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Karamba Karambit!

Execução @andradeknives; Projeto @kali_1307
Execução @andradeknives; Projeto @kali_1307

Para que você, que pretende adquirir uma Karambit, aqui estão alguns detalhes que vão ajudar numa boa escolha.


Além destas pequenas dicas e referências, é importante considerar o aço de qualidade, o acabamento (conforme o seu agrado) que deve ser durável, o cabo (talas de madeira, corda, outros materiais).


Temos ainda que pensar: "Comprar uma faca industrial, pronta, ou adquirir numa artesanal?" Embora haja excelentes produtos industriais, quando se trata de lâminas nossa sugestão recai sobre as artesanais. Pesquise o trabalho dos mestres cuteleiros deste país e descubra produtos realmente incríveis, com qualidade superior e soluções altamente criativas para confeccionar todo tipo de lâmina, não apenas a sua Karambit. Pesquise, converse com eles, com os clientes, procure saber sobre projeto personalizados, etc. Lâminas artesanais são para a vida toda.



II

Você pode estar se perguntando o porquê de tanto falarmos na angulação da lâmina e afirmarmos que tanto melhor, quanto mais próximo dos noventa graus. Se dissermos que é porque gostamos das lâminas mais tradicionais (indonésias e malaias) em parte é verdade. Porém, não se trata apenas de amor pelo estilo. O ângulo tem a ver com algumas funcionalidades típicas da Karambit (quem for ao seminário vai experimentar e compreender).

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III

Mais um modelo, mais observações...


Esta é industrial. O aço inox não decepciona, pois é muito bom. Originalmente, as talas eram de micarta, as quais removi por serem grossas demais, impondo indesejável volume à Karambit. O fio era simples; agora tem fio duplo "parcial" (na parte da ponta inferior) que mandamos fazer. O ângulo já é mais aberto, mas ainda não é dos piores. Os recortes (na parte inferior) seriam para puxar ou reter momentaneamente o braço do oponente, o que pode ser muito útil num combate contra múmias ou manequins de loja; porém, na prática, sao detalhes decorativos e se prestam apenas para "ajudar" a lâmina a agarrar quando nao deve.


Não me arrependi de tê-la adquirido, pois apesar do design meio estranho ainda da para usar com alguma desenvoltura. Todavia, ela não embarca no EDC como ferramenta principal, nem secundária, figurando como backup apenas.

Aceitável com algumas melhorias...
Aceitável com algumas melhorias...

IV

Para encerrar estas pequenas considerações, aqui está mais uma variante das Karambits, agora no formato de canivete. A da foto abaixo é bem modesta; custo baixo, porém de boa construção. A ideia de "boa construção" significa: um canivete com boa estrutura, lâmina recurva e com um anel na extremidade do cabo, que o deixa PARECIDO COM uma karambit, mas que, a rigor, se acha bem distanciado do conceito original, ou seja, bem afastado das características funcionais da faca, ligadas ao design. Melhor explicando: O fio simples é obrigatório (imagine como seria manusear um canivete dobrável com corte dos dois lados 😱); a articulação inibe totalmente golpear (hammer) com o dorso (o que pode ser feito nos modelos fixo) salvo se você quiser amputar seu dedo mindinho...


Então vem a pergunta: Se você acha que ela tem tantos defeitos, por que tem uma? A resposta é: Porque, mesmo assim, é legal pra caramba! 😃 Você só precisa considerar esse modelo de canivete "karambitizado" como o backup. E o mais importante: treinar com ele para se adaptar a um manuseio restritivo, de modo a evitar acidentes. E lembre-se de que se trata de um instrumento de reserva e não de sua ferramenta principal...


Mabuhay!

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